Comissionamentos

Alice Micelli

"Em profundidade - Campos Minados" - Angola, 2018, 15 impressões com pigmento sobre papel, 109 x 73cm, cada, aquisição/comissionamento

"Em profundidade - Campos Minados" - Bósnia, 2016, 9 impressões com pigmento sobre papel , 70 x 100 cm, cada, aquisição

“Em profundidade – Campos Minados”,
Angola, 2018, 15 impressões com pigmento sobre papel, 109 x 73cm, cada
Bósnia, 2016, 9 impressões com pigmento sobre papel , 70 x 100 cm, cada
Colômbia, 2015, 7 impressões com pigmento sobre papel, 109 x 73 cm, cada
Camboja, 2014, 11 impressões com pigmento sobre papel , 109 x 73 cm, cada

Bárbara Wagner

"RISE", 2018, vídeo, 2K, cor, som, duração 20'

“Rise”, é uma produção cinematográfica de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca
2K, cor, áudio [2K, color, sound]
20’00”
Edição de [Edition of] 5 + 2 AP
2018

Quando a fusão de palavra e música é colocada como desafio para jovens de grupos periféricos, muitas vezes o imaginário social associa esse exercício à prática do rap ou do hip hop. No entanto, na contramão dessa visão estereotipada, Bárbara Wagner, ganhadora do Prêmio PIPA 2017, e Benjamin de Burca, criaram o filme “Rise”. A produção, teve parte comissionada pelo Instituto PIPA, sendo resultado do projeto de residência concedido pelo Prêmio PIPA à artista, na Residency Unlimited, em Nova York, – que foi também comissionado pelo AGYU (Art Gallery of York University, Toronto) – narra o universo musical de jovens de Scarborough, periferia de Toronto, no Canadá.

O filme investiga a trajetória desses poetas e cantores que participam de RISE, “Reaching Intelligent Souls Everywhere”, projeto do poeta canadense Randell Adjei, que desde 2012 provoca esses jovens a contar suas histórias e experiências pessoais em melodia. O movimento utiliza o conceito de edutainment (education e entertainment) para expandir o universo cultural desses descendentes de africanos e caribenhos que, muitas vezes, são marginalizados pelas origens periféricas e associados à realidade violenta e misógina.

Barbara Wagner e Benjamin de Burca acompanharam o grupo de jovens – que valoriza histórias de amor, trabalho e justiça – em uma estação de metrô recém-inaugurada em Toronto, que simboliza a união entre cidade e periferia. A linguagem do filme torna tênue o hibridismo entre documentário e ficção e valoriza a poesia e o multiculturalismo. O filme foi apresentado pela primeira vez, em julho de 2018na Trienal de Arte Contemporânea de Cleveland, EUA.