INAUGURAÇÃO DE SITE-SPECIFIC DE HENRIQUE OLIVEIRA E EXPOSIÇÕES NA VILLA AYMORÉ

“Entre ruína e construção”, coletiva com Luciana MagnoRenata LucasRodrigo BragaPjotaGaio, Luiz D’Orey, Berna Reale e Tatiana Blass
Curadoria de Luiz Camillo Osorio
Local: Villa Aymoré – Rio de Janeiro, RJ
Data: a partir de 08/12
+

“A fio, a cor”, coletiva com Christian Henkel, Goia Mujalli, Isabelle Borges e Marcia Thompson
Curadoria de Gabriela Davies
Local: Villa Aymoré – Rio de Janeiro, RJ
Data: 08/12 a 03/02 de 2019

Depois de dois meses de trabalho, foi inaugurada no sábado, dia 08/12, a primeira site-specific de Henrique Oliveira no Brasil, na entrada da Villa Aymoré, na Glória. Comissionada pelo Instituto PIPA, a escultura foi pensada para ocupar a escada da casa, um local de passagem onde há conexão com a sala de exposições do Instituto. Assim, a escada se transforma “em escultura e a escultura em um meio de circulação”, segundo Luiz Camillo Osorio, curador do Instituto PIPA. Com isso, o público tem a sensação de pertencimento e estranheza antes de visitar as exibições.

Para a abertura da instalação, foi organizado “Entre ruína e construção”, com curadoria de Luiz Camillo Osorio, uma exposição da Coleção do Instituto com obras que dialogam com a intervenção de Henrique Oliveira. O espaço vai receber fotografias de Renata Lucas, vencedora do PIPA 2010, Luciana Magno e Pjota, vencedores do PIPA Online 2015 e 2014, respectivamente, Rodrigo Braga, vencedor do voto popular 2012 e Gaio; uma pintura de Luiz D’Orey; e duas exibições em vídeo “Dançando no lixo” de Berna Reale, Vencedora PIPA Online 2012, e “Piano surdo” de Tatiana Blass, vencedora PIPA Voto Popular 2011.  A exposição será inaugurada também no sábado, às 18h.

Segundo Luiz Camillo, as obras escolhidas “são (de) artistas da mesma geração e que indiretamente lidam com elementos presentes na sua poética. Usando materiais e linguagens distintas, exploram a dialética entre construção e precariedade tão marcante em nosso mundo contemporâneo. Há que se construir, seguimos comprometidos com a construção do mundo, mas sabemos que nada fica mais de pé por muito tempo. Entre o lixo e o luxo, sobram resíduos e boas intenções, faltam escala e permanência. O imediatismo de nossa sensibilidade acelerada aposta no obsoleto, tudo vira detrito antes de ser vital. Entre a escultura e a casa, temos que reinventar a habitação, o cuidado, novas formas de viver com o tempo”.

No mesmo dia, às 18h, a Villa também recebe “A fio, a cor”, com curadoria de Gabriela Davies. A exposição traz artistas como Christian Henkel, Goia Mujalli, Isabelle Borges e Marcia Thompson até 3 de fevereiro. Por fim, a Rede Jaguaribe traz um conceito de loja de arte com objetos acessíveis, lembrando um supermercado, em que as peças principais são “pedaços de carne” feitos de tinta acrílica, cortados na forma dos estados brasileiros.

Confira a opinião de quem foi visitar a estreia da site-specific: