INSTITUTO PIPA INAUGURA “ACHADOS E PERDIDOS”, SUA SEGUNDA EXPOSIÇÃO DE ACERVO

“Achados e Perdidos”, coletiva com Berna RealeMarco Antonio PortelaPaulo NazarethShima e Virginia de Medeiros
Curadoria de Luiz Camillo Osorio
Local: Villa Aymoré – Rio de Janeiro, RJ
Data: 02 de junho a 25 de agosto de 2018

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“Interfluxos – Colapso como Perspectiva”, coletiva com Anita Sobar, Denise Adams, Diana Kolker, Não fui eu, Karen Aquini e Lívia Moura
Curadoria de Luiz Guilherme Vergara
Local: Villa Aymoré – Rio de Janeiro, RJ
Data: 02 de junho a 25 de agosto de 2018

O Instituto PIPA inaugura a sua segunda coletiva de acervo neste sábado, 02 de junho, às 15h, na Villa Aymoré. Exibindo obras de Berna RealeMarco Antonio PortelaPaulo NazarethShima e Virginia de Medeiros“Achados e Perdidos” discute a construção da identidade no mundo contemporâneo – onde, nas palavras do curador do Instituto PIPA, Luiz Camillo Osorio, “somos ao mesmo tempo mercadoria e fabulação, sujeito e objeto, produto e processo”.

“É inquestionável que estamos todos cansados de tanta representação. Nesta exaustão identitária, procurar deslocar modelos e imagens é parte de uma política inerente às artes,” escreve o curador, responsável também pela escolha das obras em exibição, no texto de introdução à mostra. “Os artistas aqui expostos trabalham com imagens de si que circulam na contramão do narcisismo.”

Os treze trabalhos apresentados, entre fotografias e vídeos, dividem o espaço do Jacaranda com outra coletiva, “Interfluxos – Colapso como Perspectiva”. Curada por Luiz Guilherme Vergara (membro do Comitê de Indicação do primeiro Prêmio PIPA, em 2010), a mostra exibe as descobertas e processos dos “artistas-pesquisadores” Anita Sobar, Denise Adams, Diana Kolker, Não fui eu, Karen Aquini e Lívia Moura durante o Mestrado de Estudos Contemporâneos da Arte da Universidade Federal Fluminense (UFF). Os integrantes combinam teoria e prática (tornando-se, assim, “agentes-ativadores”, de acordo com Vergara) ao discutir arte, sociedade, e os dilemas da vida e da atualidade.

– Poder mostrar fora do espaço acadêmico todo um conjunto de processos que acontecem dentro da universidade é uma dinâmica nova e interessante – comenta Camillo, lembrando que, em 2001, Vergara coordenou uma iniciativa semelhante no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), chamada justamente de “O Artista Pesquisador”. – É importante para o PIPA estar junto dessas iniciativas que trazem jovens artistas para o espaço expositivo. Eu acho que vai ser uma boa parceria, que tem novos desdobramentos pela frente – resume o curador. Veja algumas vistas de “Achados e Perdidos” abaixo: